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Epidemia já inibe turismo de grávidas ao Brasil

Estado tem mais de 400 casos da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegipty. (Foto: EBC)

Apesar do aumento da preocupação global em relação ao zika vírus, o medo de pegar a doença não tem impactado, por enquanto, o setor do turismo no Brasil. Conforme um monitoramento sistemático que foi realizado pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), até agora apenas mulheres grávidas, por conta da relação do vírus com casos de microcefalia, têm optado por adiar a vinda ao País.

Nas últimas semanas, por exemplo, o órgão registrou que um índice de 5% dos chilenos escolheram remarcar as suas passagens para destinos brasileiros. Na grande maioria dos casos, o motivo alegado foi gravidez. A mesma razão foi registrada na Argentina. “Já há a percepção de que esse é um problema global e não local. E, apesar de o Brasil ter uma centralidade no problema, também tem avançado nas buscas de solução”, de acordo com o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz.

Nesta segunda-feira, o órgão emitirá um comunicado aos operadores de viagens e parceiros estrangeiros reafirmando que, apesar do alerta em relação à epidemia, a entidade não impôs nenhuma restrição de viagens ao Brasil ou demais países atingidos. O informe, porém, chamará atenção para “providências” que deverão ser adotadas pelos turistas que vierem ao País para evitarem contato com o mosquito Aedes aegypti. Entre as recomendações da Embratur estão desde o uso de repelentes e de calça e camisa de manga comprida, até mesmo a observação da existência de possíveis criadouros do inseto no local da hospedagem. Para as gestantes e mulheres que estão em idade fértil, a recomendação é para que consultem um médico antes de viajar e utilizem somente medicamentos prescritos por profissionais de saúde. (Isadora Peron/AE)

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