O Equador se somou neste domingo (16) aos países interessados em produzir uma vacina contra a Covid-19, que afeta, principalmente, a região América Latina e Caribe, com mais de 6 milhões de infectados. Já em uma Europa que teme a segunda onda, a Itália fechou suas casas noturnas.
O novo coronavírus matou 766.646 pessoas em todo o planeta e infectou mais de 21,5 milhões. Nos últimos sete dias, quase metade das mortes ocorreram na região América Latina e Caribe, que contabiliza 240.194 vítimas fatais desde o início da pandemia, de acordo com um balanço da AFP com base em dados oficiais. Esta região somava 6.114.634 casos às 21h GMT deste domingo.
Diante de um vírus que não dá trégua, a esperança passa por uma vacina. O Equador, um dos países latinos mais atingidos pela pandemia, com mais de 100 mil casos da doença, manifestou interesse em fabricar uma vacina.
“O Equador também tem capacidade de fabricar vacinas contra a Covid-19, assim como Argentina, Colômbia e México, que manifestaram interesse em produzi-las”, assinalou o ministro da Saúde equatoriano, Juan Carlos Zevallos.
Autoridades russas anunciaram ontem avanços na produção de sua vacina, Sputnik V. “O primeiro lote da nova vacina contra o coronavírus foi produzido no Centro de Pesquisas Gamaleya”, afirma o ministério da Saúde da Rússia em um comunicado, a respeito do fármaco anunciado na terça-feira pelo presidente Vladimir Putin.
Cientistas ocidentais, no entanto, expressaram ceticismo e prosseguem com diversos projetos de vacinas. Na América Latina, Argentina e México anunciaram durante a semana um acordo para produzir, em todo continente, a vacina em estudo pelo laboratório AztraZeneca e a Universidade de Oxford. O Brasil não integra o projeto por ter os próprios acordos com laboratórios e universidades.