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A escolha do economista Paulo Rabello de Castro para a presidência do BNDES foi elogiada por entidades empresariais

Presidente da CNI disse que o setor empresarial precisa dos recursos do banco. (Foto: reprodução)

A escolha do economista Paulo Rabello de Castro para a presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) foi elogiada por representantes de entidades empresariais. A expectativa do setor privado é que o economista acelere a liberação de recursos — uma das razões pelas quais sua antecessora, Maria Silvia Bastos Marques, era criticada.

Já entre os economistas, alguns destacam a capacidade técnica do novo presidente, mas outros alertam que ele terá pouca margem de manobra para promover mudanças na gestão. O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade, divulgou nota curta sobre o que espera da nova gestão: o setor empresarial precisa dos recursos do banco. “O novo presidente do BNDES não pode perder a oportunidade de executar com celeridade os projetos de financiamento para a indústria e para a infraestrutura. Esses investimentos são essenciais para ajudar a retomada do crescimento da economia brasileira. O Brasil não pode parar”.

Para Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Paulo Rabello tem as características para chefiar o banco público. “Ele tem uma percepção muito boa do setor público e do setor privado, e de que é preciso tirar as amarras do BNDES. É a pessoa ideal para substituir a Maria Silvia e pode até fazer mais.”

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