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Especialistas estimam um milhão e meio de pessoas infectadas pelo vírus do zika no Brasil até o fim do ano

Zika vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (Foto: Reprodução)

O Ministério da Saúde confirmou, na quarta-feira, a relação do vírus zika com a síndrome de Guillain-Barré, inflamação dos nervos que pode deixar uma pessoa paralisada. No fim de novembro, o órgão já havia associado o zika e a microcefalia – malformação em que o bebê nasce com o cérebro menor e menos desenvolvido.

“Projeções indicam que, no pior cenário, terminaremos o ano com quase 1,5 milhão de registros de pessoas infectadas por zika no Brasil. Na melhor das hipóteses, serão 500 mil casos. Nenhuma das duas perspectivas é boa”, declarou Celso Ramos Filho, infectologista do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho.

Segundo o médico, uma das grandes dificuldades relacionadas tanto ao zika quanto à dengue é o diagnóstico. Ambos são classificados como flavivírus. Logo, não é raro que o exame PCR, utilizado para detectar o zika, confunda o vírus com outros da mesma família.

A previsão do especialista é que, com as mudanças climáticas, o ciclo de transmissão dessas doenças fique mais acelerado, pois as temperaturas deverão aumentar.

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