Ícone do site Jornal O Sul

Estado Islâmico ameaça crucificar padre católico

Padre Tom foi levado de um asilo em Aden (Iêmen), fundado pela Madre Teresa de Calcutá. (Foto: Reprodução/Facebook)

Ainda sob o choque dos ataques em Bruxelas (Bélgica), na terça-feira, o mundo temia outra atrocidade do EI (Estado Islâmico): a crucificação de um padre católico em plena Sexta-Feira Santa. O sacerdote indiano Tom Uzhunnalil foi sequestrado no início do mês no Iêmen e, segundo as irmãs franciscanas de Siessen, na África do Sul, tem sido torturado e só não foi morto porque o grupo extremista supostamente planejou a “execução temática” para o dia de ontem. Representantes de sua congregação, em Bangalore, não confirmaram a informação, mas pediram orações.

O padre Tom foi levado em 5 de março de um asilo em Aden (Iêmen), fundado pela Madre Teresa de Calcutá. Na ocasião, homens armados que teriam ligação com o EI entraram atirando e mataram 16 pessoas, incluindo quatro freiras. O papa Francisco havia descrito a ação como “diabólica”. A única sobrevivente do ataque contou que os terroristas assassinaram os pacientes um a um. Ela escapou porque se escondeu atrás de uma porta.

A ordem à qual Tom pertence, no entanto, não confirma os rumores da crucificação. “Não sabemos até hoje quem o levou nem por que atacaram a casa”, contou Matthew Valarkot, porta-voz dos Salesianos de Bangalore. “Não temos notícia de Tom desde então, se ele está vivo ou foi morto. Mas pedimos orações por ele.” Diplomatas do Vaticano estão trabalhando para descobrir o paradeiro do padre.

Guerra Civil
O Iêmen está mergulhado em uma guerra civil há mais de um ano. O país é terreno fértil para grupos extremistas – não só o EI, mas também o que restou da Al Qaeda.

Sair da versão mobile