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Estado Islâmico caminha para os campos de petróleo do Norte da África

Ministro Jean-Yves Le Drian avalia como “de alto risco” a estratégia do EI sobre a Líbia. (Foto: Fred Tanneau/AFP)

Os bombardeios não param sobre posições do EI (Estado Islâmico) na Síria. Também as operações na Europa, na França, em suas fronteiras e na Bélgica. Em Paris, o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, avalia como “de alto risco” a estratégia da facção radical sobre a Líbia.

O país, dividido e mergulhado no caos desde a deposição de Muamar Kadafi em 2011, tem dois governos em conflito. Um em Trípoli e outro em Tobruk, ao leste, este reconhecido pela comunidade internacional.
Estes governos representam dúzias de interesses de clãs e tribos antagônicas, o que dificulta a aproximação. Le Drian apela às duas facções para que cheguem a um acordo para formar um governo de unidade e deter a expansão do EI na Líbia.

Militantes

De acordo com o político francês, “há urgência” na Líbia, porque o Estado Islâmico “toma territórios a partir de Sirte e tenta se apropriar dos recursos da exploração do petróleo”. As agências de inteligência ocidentais avaliam que no país já estejam entre quatro mil e cinco mil militantes do grupo. Neste jogo de xadrez estratégico, o EI tenta deslocar seu foco para a Líbia dividida, enquanto suas posições na Síria e parte do Iraque seguem sendo atacadas por uma centena de bombardeios por dia. (AD)

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