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Estado Islâmico define regras para “uso” de escravas sexuais

Milhares de mulheres e meninas da minoria yazidi fogem do Estado Islâmico. (Foto: Reprodução)

Teólogos do EI (Estado Islâmico) emitiram uma decisão detalhada sobre quando “donos” de mulheres escravizadas pelo grupo podem ter relações sexuais com elas. A decisão, ou fatwa, tem força de lei. A medida lança luz sobre como os extremistas estão tentando reinterpretar centenários ensinamentos para justificar a escravidão sexual em áreas da Síria e do Iraque.

A fatwa estava entre um acervo de documentos capturados pelas Forças de Operações Especiais dos EUA durante ataque que tinha como alvo um alto funcionário do EI na Síria, em maio. A agência de notícias Reuters teve contato com alguns dos documentos, e nesta semana publicou reportagens revelando partes do material. Entre as normas religiosas estão a proibição de pai e filho terem relações com a mesma escrava e o proprietário de uma mãe e filha fazer sexo com ambas.

A Organização das Nações Unidas e grupos de defesa dos direitos humanos acusam o EI do rapto e estupro sistemático de milhares de mulheres e meninas, especialmente membros da minoria yazidi no Norte do Iraque. Muitas têm sido dadas aos combatentes como recompensa ou são vendidas como escravas sexuais.

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