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Estados ignoram Ministério da Saúde e mantêm isolamento social

Isolamento social em São Paulo é de 57%.m (Foto: Govesp/Fotos Públicas)

A maior parte dos estados brasileiros afirma que não pretende seguir orientação emitida pelo Ministério da Saúde de, em caso de folga de mais de 50% na estrutura hospitalar, iniciar a partir desta segunda-feira (13) a migração do isolamento social para sistema mais brando, com foco nos grupos de risco.

Dezenove das 27 unidades da federação disseram que ou manterão ainda sem prazo definido o isolamento social (a quase totalidade) ou pretendem flexibilizar apenas alguns pontos.

Na última segunda-feira (6), data em que Luiz Henrique Mandetta quase perdeu o cargo em meio a embates com o presidente Jair Bolsonaro, o ministério divulgou o boletim epidemiológico número 7.

O documento trazia entre as suas principais recomendações a de que “a partir de 13 de abril, os municípios, Distrito Federal e estados que implementaram medidas de Distanciamento Social Ampliado iniciassem a transição para o Distanciamento Social Seletivo caso tivessem menos de 50% de sua capacidade instalada ocupada por portadores confirmados da Covid-19”.

O boletim descreve o sistema seletivo como a situação em que ficam isolados apenas “grupos que apresentam mais riscos de desenvolver a doença ou aqueles que podem apresentar um quadro mais grave”, como idosos e pessoas com doenças crônicas ou condições de risco como obesidade e gestação de risco. “Pessoas abaixo de 60 anos podem circular livremente, se estiverem assintomáticas.”

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