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Estados Unidos acusam a Síria de usar crematório para encobrir massacres

Imagem de satélite mostra prisão militar de Saydnaya, nos arredores de Damasco. (Foto: Reprodução)

Segundo o Departamento de Estado dos EUA, o regime do presidente sírio Bashar al-Assad queimou corpos de milhares de prisioneiros em crematório construído na prisão militar de Saydnaya. Washington pressiona Rússia a tomar atitude contra violações na Síria.

O governo dos Estados Unidos acusou na segunda-feira (15) o regime de Assad de ter construído o crematório numa prisão militar em seu país para queimar os corpos de milhares de prisioneiros assassinados, escondendo, assim, evidências dos massacres.

Acredita-se que pelo menos 50 detentos eram enforcados todos os dias na prisão de Saydnaya, a cerca de 30 quilômetros ao norte da capital Damasco, e que alguns dos corpos eram depositados num crematório construído no local.

O governo norte-americano divulgou imagens feitas por satélites que mostram um edifício dentro do complexo penitenciário que, segundo afirma Washington, teria sido modificado para acomodar o crematório. As fotos teriam sido registradas ao longo de vários anos, começando em 2013.

Apesar de não oferecerem provas definitivas de que a Síria utilizou, de fato, um crematório, as imagens sugerem evidências do uso de fornos no local, como neve derretendo no teto da instalação.

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