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Brasil Esteticista presa por engano no Rio de Janeiro é solta e desfila em carro aberto

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Uma irmã foi presa no lugar da outra. (Foto: Reprodução)

Após ser solta do Complexo Penitenciário de Gericinó no início da tarde de terça-feira (18), a esteticista Danielle Estevão Fortes, de 26 anos, foi recebida com muito carinho pelos moradores de sua cidade, Magé, na Região Metropolitana do Rio. Amigos e outros moradores improvisaram um desfile em carro aberto, fizeram um “buzinaço” e aplaudiram a jovem, que ficou presa 11 dias após ser confundida com a irmã. As informações são do portal G1.

“Eu tinha uma ideia [que era querida] mas não que era com essa intensidade toda”, disse ela. “Foi um dia muito sofrido, achei que ia chegar aqui fora e as pessoas ficariam em dúvida se fui eu [quem cometeu os crimes] ou se foi a minha irmã. Agora eu vejo que não, as pessoas estavam do meu lado, arrecadaram dinheiro para pagar meu advogado, e isso foi muito importante”.

A Polícia Civil, o Ministério Público e a Justiça indiciaram, denunciaram e prenderam Danielle no lugar de sua irmã, chamada Daniela Estevão Fortes, de 24 anos. Por um erro de grafia, Danielle foi presa acusada de assaltar duas lojas de celulares em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em 2018.

Ao sair da cadeia, mais cedo, ela falou sobre as condições da cadeia. “Foi muito ruim, muito doloroso, as pessoas aqui estão sendo tratadas como bicho. A gente come comida estragada, arroz cru, a gente dorme com um colchão furado, rasgado, são oito presas em uma cela. O momento mais difícil é não saber onde que minha irmã está. Por que ela me deixou passar por isso sabendo que não fui eu?”, lamentou Danielle.

Apesar de ficar presa em seu lugar, Danielle afirmou que não vai abandonar a irmã.

Erro no alvará

Comprovado o engano, Danielle seria solta na segunda-feira (17), mas um erro de digitação impediu que fosse liberada. A família não voltou para Magé, cidade onde moram, e decidiram esperar a soltura no Rio de Janeiro.

O erro no alvará de soltura foi na digitação do nome de Danielle Estevão. O documento trazia o nome Danielle Esteves. Além disso, o documento de identidade (RG) dela tinha um algarismo errado.

Os agentes da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) informaram que não podem soltar ninguém nessas condições.

Os advogados de defesa de Danielle tentaram mostrar que o mandado de prisão trazia os mesmos problemas. Mas o erro que serviu para prender não serviu como justificativa pra soltar uma inocente.

A sequência de erros começou quando a Polícia Civil, o Ministério Público e a Justiça indiciaram, denunciaram e prenderam a irmã errada.

Danielle trabalha em um salão de beleza, mas foi presa acusada de assaltar duas lojas de celulares em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no ano passado.

Segundo a família, Danielle tinha ido até a delegacia prestar depoimento como testemunha no dia 7 de junho, no caso de um irmão assassinado, quando acabou presa. A verdadeira autora dos roubos, segundo a polícia, é Daniela, que está foragida.

A família soube da prisão porque Danielle ligou para uma prima e contou sobre a confusão. Amigas garantem que a jovem trabalha honestamente.

Uma das provas que comprovam o erro são as três pintas que Danielle tem no rosto, e que não existem na irmã.

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