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Estudo aponta o Brasil como o país que mais altera leis de proteção da Amazônia

País já repassou R$ 193 milhões; decisão está relacionada às incertezas que rondam o futuro do programa. (Foto: Reprodução de internet)

Segundo dados divulgados pela ONG Conservação internacional, o Brasil é o país que mais altera as leis à respeito da Amazônia que, a princípio, deveriam protege-la. O estudo realizado é chamado de “The uncertain future of protected lands and waters” (“O futuro incerto das terras e águas protegidas”).

Ao todo nove países fizeram parte do estudo, dentre eles estão Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa) países esses que concentram cerca de 40% da floresta. Ao todo os países fizeram 115 mudanças entre 1961 e 2017. As medidas afetaram 18 milhões de hectares da Amazônia – 11 milhões apenas em território brasileiro.

Dentro das 66 alterações feitas pelo governo brasileiro 45 foram para reduzir o número de áreas protegidas, 11 foram para ampliar as atividades que permitem o uso do solo e 10 para a retirada total da proteção.

Segundo dados o nível de desmatamento aumentou 73% na Amazônia brasileira entre 2012 e 2018, revertendo um esforço bem-sucedido para refrear a atividade madeireira de pecuaristas e agricultores ao longo de quase uma década.

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