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Estudo comprova que vacinas são eficazes contra variantes do coronavírus

Pesquisadores de Seattle conseguiram recuperar os arquivos apagados. (Foto: Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas/Divulgação)

O controle da transmissão do coronavírus é importante para evitar outras mutações no vírus. “Novas cepas do coronavírus estão em circulação no Brasil e podem dificultar o controle da pandemia”, afirma o infectologista Edimilson Migowski.

Desde dezembro de 2019, o mundo presenciou duas grandes ondas da covid-19. No Brasil, 498.621 mortes e 17,8 milhões de casos de coronavírus foram notificados. O vacinômetro da covid-19 informa que mais de 115 milhões de doses foram distribuídas e quase 80 milhões foram aplicadas em todo território nacional. Os dados são do Ministério da Saúde.

As variantes preocupam os especialistas que temem uma terceira onda da covid-19, de acordo Migowski, “a cepa indiana me preocupa muito, pois houve uma alteração na parte do RNA que sintetiza a proteína S, essa proteína é responsável pelo aspecto de coroa do vírus e pela conexão na célula do hospedeiro. Uma mutação dessa proteína pode resultar na perda ou diminuição da eficácia das vacinas, pois os anticorpos produzidos pelas vacinas anteriores podem não reconhecer a proteína S da cepa mutante”.

O estudo “Effectiveness of Covid-19 vaccines against the B.1.617.2 variant” (“Efetividade das vacinas da Covid-19 contra a variante B.1.617.2”, em tradução literal) conclui que, após a primeira dose, a eficácia das vacinas AstraZeneca e Pfizer é baixa. No entanto, as duas doses dos imunizantes fornecem a imunidade ideal. A CoronaVac não foi objeto do estudo. Portanto, não há como medir sua eficácia.

Compra

O Brasil fez a compra de 562 milhões de doses de vacina contra a covid-19.

Trinta e oito milhões são da Janssen, braço da Johnson & Johnson.

Segundo a farmacêutica Janssen, “neste momento, o fornecimento será exclusivo para o governo federal, por meio do Programa Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.”

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