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EUA confirmam chegada de Eike Batista ao aeroporto de Nova York

Os mandados só foram incluídos no Banco Nacional de Mandados de Prisão na madrugada de quinta, quando Eike já havia desembarcado em Nova York. (Foto: Reprodução)

Autoridades dos Estados Unidos confirmaram nessa quinta-feira (26) que Eike Batista desembarcou no dia anterior, às 6h35min, no aeroporto de Nova York. Segundo a Polícia Federal, ele saiu do Brasil usando passaporte alemão. O nome do empresário foi incluído na difusão vermelha da Interpol (Polícia Internacional), lista dos criminosos mais procurados em todo o mundo.

Quando o nome de um foragido entra na lista de procurados da Interpol, as polícias do mundo todo recebem um alerta para ficar de olho nele. A Justiça brasileira tem hoje cerca de 160 foragidos nessa categoria. Mas a Interpol não emite nem executa um mandado de prisão. Fica a critério das polícias locais o que fazer com esse alerta vermelho.

Mas como essa informação é passada às autoridades de fronteira, fica muito difícil sair de um país ou entrar em outro estando na lista da Interpol.

Brasil e Estados Unidos têm ainda um tratado bilateral de extradição, ou seja, se Eike fosse preso nos EUA seria mais fácil ser extraditado para o Brasil. Mas não é um processo rápido.

Agora, se ele conseguir entrar na Alemanha – e a Polícia Federal disse que trabalha com essa possibilidade – aí fica mais complicado. A Alemanha e o Brasil não têm um tratado bilateral de extradição. E Eike também tem a cidadania alemã, ou seja, o governo alemão teria que decidir extraditar um cidadão do próprio país.

A foto de Eike já está em jornais do mundo todo. Ele é um sujeito conhecido e numa época como a nossa é difícil passar sem que ninguém reconheça.

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