Na hora de comprar um novo monitor, televisão ou smartphone, somos bombardeados com uma série de informações que muitas vezes nos confundem. Um exemplo claro disso é a resolução da tela. Você sabia que “qHD” não é o mesmo que “QHD”? Pode parecer bobeira, mas uma única letra em maiúsculo faz toda a diferença. Saiba como não cair na armadilha a respeito dos dois tipos de tela.
Antes, é preciso entender o que é uma tela ou transmissão HD (High Definition). Esse tipo de display capaz de reproduzir imagens em alta definição possui uma resolução de 1.280 x 720 pixels, dentro de uma proporção de 16:9. Com novas técnicas de aprimoramento da imagem e o apelo do público por mais definição, foram criadas as telas Full HD. Esse tipo de display, um dos mais disseminados atualmente, possui ainda mais definição do que as do tipo HD, com 1.920 x 1.080 pixels.
A sigla “qHD” significa um quarto de resolução em relação às telas Full HD, ou seja, 960 x 540 pixels, podendo haver uma leve variação de acordo com o tamanho. As telas “qHD” foram criadas para atender exclusivamente a dispositivos portáteis, como smartphones e consoles, por exemplo.
Atualmente, esse tipo de resolução é um dos mais encontrados nos aparelhos de entrada e intermediários, como o Xperia M2 e em consoles portáteis, como o PS Vita.
Qualidade do display alterada.
Ao trocar apenas a primeira letra para caixa alta, muda completamente o significado e, consequentemente, a qualidade do display. As telas “QHD” possuem quatro vezes mais resolução em relação aquelas do tipo HD, ou seja, 2.560 × 1.440 pixels.
Apesar de originalmente serem desenvolvidas para grandes formatos, como televisões e monitores, alguns modelos mais tops de smartphones possuem telas “QHD”, como é o caso do aparelho LG G3.
Televisões “WQHD” (Wide Quad High Definition) já são bem populares fora do Brasil, mas por aqui as vendas de modelos com este tipo de tela não deslancharam por conta do alto preço. Um monitor de 27 polegadas pode ultrapassar a casa dos 3 mil reais. (AG)