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Ex-deputado que negocia delação cita o chefe da Casa Civil de Dilma e Aécio Neves

Condenado a 20 anos de prisão, Pedro Corrêa adiantou ter informações capazes de comprometer aproximadamente cem políticos. (Foto: Geraldo Bubniak/AE)

Em negociação com a força-tarefa da Operação Lava-Jato e com a PGR (Procuradoria-Geral da República) para firmar um acordo de delação premiada, o ex-presidente do PP Pedro Corrêa adiantou ter informações capazes de comprometer aproximadamente cem políticos, entre eles dois ministros do atual governo: Jaques Wagner, da Casa Civil, e Aldo Rebelo, da Defesa. A relação apresentada por Corrêa durante as tratativas inclui ainda o nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais.

Preso em Curitiba (PR), Corrêa foi condenado a 20 anos de reclusão sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema da Petrobras. A sentença aponta recebimento de 11,7 milhões de reais em propina. O ex-deputado federal por Pernambuco já havia sido condenado a sete anos de prisão no processo do mensalão. A menção a Wagner, homem de confiança da presidenta Dilma Rousseff, se soma a outras feitas ao petista na semana passada.

Nas tratativas de sua delação, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse que o ministro recebeu recursos desviados da Petrobras para sua campanha ao governo da Bahia, em 2006. (Folhapress)

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