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A ex-ministra Marina Silva anunciou a sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto

Ex-senadora descarta a hipótese de concorrer como vice. (Foto: Bando de Dados/O Sul)

Marina Silva, ex-ministra e porta-voz da Rede, anunciou nesse sábado que será pela terceira vez candidata à Presidência da República. A declaração foi feita em meio às movimentações de alguns deputados do partido para deixar a legenda, que pode acabar perdendo metade de sua atual bancada na Câmara, de quatro deputados.

Na reunião chamada Elo Nacional da Rede, em Brasília, representantes do partido nos Estados entregaram a Marina os resultados das conferências estaduais que aconteceram nos últimos dois fins de semana, que pediam que ela colocasse seu nome como pré-candidata da legenda. “Obviamente que não estaríamos aqui para dizer um não. O compromisso, o senso de responsabilidade, sem querer ser a dona da verdade, me convoca para este momento”, disse Marina.

Em um discurso parecido com o das campanhas anteriores, Marina não citou nominalmente nenhum de seus pré-adversários, mas criticou indiretamente Jair Bolsonaro por prometer distribuir fuzis para fazendeiros enfrentarem o MST. “O compromisso e senso de responsabilidade me convocam para este momento”, disse.

A agora pré-candidata da Rede fez críticas também ao governo do presidente Michel Temer, disse que a recuperação econômica ainda é lenta e que o País precisa de outras reformas que não as que o governo está propondo.  “Um governo com 3% de aprovação não tem como construir reformas importantes, até porque as reformas importantes não são essas”, declarou.

Segundo ela, o País vive uma crise política, ética e uma crise econômica que só agora dá sinais de pequena recuperação. “Temos diminuição da inflação, mas se não tivermos processo duradouro não tem como se sustentar. O déficit publico só aumentou no governo do Temer.”

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