Ícone do site Jornal O Sul

Ex-ministro Eduardo Pazuello apresenta defesa ao Exército e diz que ato com Bolsonaro não era evento político

PEC apresentada pela deputada Perpétua Almeida veda acúmulo de cargo público para integrantes das Forças da ativa. (Foto: Alan Santos/PR)

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello apresentou na quinta-feira (27) ao Exército a defesa no processo disciplinar que apura a sua participação em um ato com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.

General da ativa do Exército, Pazuello argumentou que o passeio de moto no Rio de Janeiro, no último domingo (23), não era um evento político-partidário, que o País não está em período eleitoral e que Bolsonaro não é filiado a partido político. Pazuello alegou também ter a convicção de que não infringiu nenhuma norma do Regulamento Disciplinar do Exército.

A Força abriu um procedimento disciplinar para apurar a conduta de Pazuello um dia depois do ato, e o prazo para apresentação da defesa era de dois dias. Agora, caberá ao comando do Exército decidir o que fazer. O prazo é de 30 dias.

O Regulamento Disciplinar do Exército considera transgressão “manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”.

O Estatuto dos Militares diz que “são proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores quanto as de caráter reivindicatório ou político”.

Com a apresentação da defesa, Pazuello será chamado para fazer a sustentação oral, se não houver arquivamento sumário do caso. Se for punido, Pazuello pode receber advertência, repreensão oral ou prisão.

Sair da versão mobile