A Justiça da Bolívia condenou nesta terça-feira a 10 anos de prisão Gabriela Zapata, ex-namorada do presidente boliviano Evo Morales, por enriquecimento ilícito e uso indevido de bens e serviços públicos, informou a Procuradoria. A ex-namorada do presidente era gerente da CAMC, empresa chinesa que firmou contratos com o Estado boliviano da ordem de 560 milhões de dólares. O próprio governo reconheceu que ela despachou de escritórios públicos.
Zapata espera agora outro julgamento pelo caso de um suposto filho com o presidente O procurador de La Paz, Edwin Blanco, indicou que “o crime de legitimação de ganhos ilícitos foi comprovado com base nos milionários depósitos nas contas Zapata e pagamentos em dinheiro feitos pela acusada para a compra de imóveis, carros e empresas, entre outras propriedades.” O tribunal de justiça condenou a penas menores quatro outros funcionários públicos que colaboraram com Zapata.