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Ex-piloto da Fórmula 1 destrói McLaren Senna avaliada em mais de 8 milhões de reais

Adrian Sutil destruiu a McLaren Senna em um acidente em Mônaco. (Foto: Reprodução)

O ex-piloto de Fórmula 1, Adrian Sutil, sofreu um acidente de carro em Mônaco. O piloto alemão chocou seu carro em um poste, mas o que chama mais atenção na história é que não era um veículo qualquer. Ele dirigia um McLaren Senna LM, que foi feito em edição limitada de apenas 20 exemplares.

O carro é uma versão adaptada para as ruas, conta com 800 cavalos e tem valor estimado na casa dos R$ 8,3 milhões. Sutil, hoje com 37 anos, foi piloto na Fórmula 1 entre 2006 e 2014, mas não deixou saudades.

Ele nunca conquistou um pódio e teve passagem bem discreta pela principal categoria do automobilismo. Um fato curioso é que em 2012 ele chegou a ser afastado da F-1 por problemas judiciais. Ele brigou com um sócio da Renault e teria usado uma garrafa quebrada na confusão.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram a frente do carro totalmente destruída. Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde de Sutil e o que teria acontecido para ele sofrer o acidente. Entretanto, ele apareceu sentado em uma mureta logo após o acidente.

Contra o racismo na F1

Em outra frente, o britânico Lando Norris, da McLaren, comentou os recentes protestos contra o racismo na F1. Os pilotos da Fórmula 1 serão mais organizados em manifestações contra o racismo na próxima corrida em Silverstone no próximo final de semana, após um ato descoordenado nas últimas duas corridas, disse ele.

O hexacampeão mundial Lewis Hamilton, da Mercedes, que se ajoelhou em protesto antes das três corridas desta temporada, disse após a última rodada na Hungria que a Fórmula 1 precisava mostrar mais liderança.

Falando a jornalistas antes de sua corrida em casa, Norris disse que precisa haver uma resposta coordenada.

Algumas pessoas querem fazer coisas diferentes, mas estamos todos em acordo sobre querermos adotar uma postura e mostrar algo em apoio ao que estamos tentando fazer contra o racismo”, disse o piloto de 20 anos. “Teremos uma estrutura e um plano melhores à disposição para o próximo final de semana”.

A Fórmula 1 deve reservar tempo no cronograma anterior à corrida para que os pilotos ajoelhem, ou se manifestem da maneira como quiserem, antes da execução do hino.

Na Hungria, apenas 15 dos 20 pilotos compareceram ao protesto não marcado oficialmente contra o racismo. Oito deles se ajoelharam, entre eles Norris. O britânico, que está em quarto no campeonato, disse que quer fazer tudo que puder para combater o racismo, mas afirmou que o que aconteceu não foi inteiramente culpa dos pilotos.

Com as condições tudo (na Hungria), foi ainda mais corrido que o normal”, disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e da agência de notícias Reuters.

 

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