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Ex-presidente da CBF é aconselhado a sequer tentar sair do apartamento em Nova York

Marin é acusado de receber milhões de dólares de propina em direitos de transmissão de torneios (Foto: Mary Altaffer/AP)

José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), detido em prisão domiciliar nos EUA, foi aconselhado por seus advogados a passar pelo menos duas semanas sem nem tentar deixar o apartamento onde mora em Nova York. Segundo sua defesa, ele está com uma tornozeleira eletrônica.

Para poder aguardar em prisão domiciliar pelo julgamento de sua ação, Marin aceitou oferecer 15 milhões de dólares (cerca de 57 milhões de reais) para garantir que não tentará fugir.

Pelo acordo que assinou com as autoridades norte-americanas, Marin até poderá deixar o apartamento em algumas circunstâncias específicas – por razões médicas, para visitar a igreja e para fazer compras – desde que peça autorização ao FBI (a polícia federal dos EUA).

Mesmo assim, a orientação é que o ex-presidente da CBF obedeça uma “quarentena” antes de pensar em pisar fora do seu apartamento. Tal conselho teria o objetivo de respeitar o tribunal, respeitar o juiz e não criar nenhum tipo de suspeita sobre seu comportamento.

Marin também está proibido de manter contato com qualquer pessoa citada na investigação e com as empresas de marketing esportivo envolvidas no esquema de corrupção que o levou para a cadeia. Ele é acusado de receber subornos dessas empresas em troca de ceder a elas direitos comerciais e direitos de transmissão de eventos esportivos. (AG)

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