Neste sábado (21), o mundo do futebol perdeu mais uma figura por conta do novo coronavírus. Lorenzo Sanz, ex-presidente do Real Madrid, faleceu depois de passar a semana internado após testar positivo para o coronavírus.
Internado desde terça-feira (17) na UTI de um hospital em Madri, Sanz parecia ter estado estável, segundo informações divulgadas por seus familiares, mas havia piorado nos últimos dias.
Lorenzo Sanz convivia com problemas renais e circulatórios e era diabético, de acordo com informações do jornal “El Mundo”. Em uma rede social, o falecimento foi confirmado por um de seus filhos.
“Acaba de falecer meu pai. Não se merecia este final e esta maneira. Se vai uma das melhores pessoas, valentes e trabalhadoras que vi em minha vida. Sua família e o Real Madrid eram suas paixões. Minha mãe e meus irmãos desfrutamos todos seus momentos com orgulho.”
Empresário, Sanz iniciou seu trabalho no Real Madrid em 1985, como diretor. Dez anos depois, após a saída de Ramón Mendoza, ficou com o cargo de presidente, onde permaneceu até 2000. No seu mandato, foram dois títulos da Liga dos Campeões da Europa, em 1998 e 2000, encerrando um jejum de 32 anos.
Técnico espanhol
O Atlético Portada Alta, clube que disputa torneios de categorias de base na Espanha, anunciou, na última semana, a morte do técnico Francisco García por causa do coronavírus. Ele tinha 21 anos e treinava a equipe infantil.
García morreu no domingo (15) à tarde em Málaga após uma semana internado depois de ser diagnosticado com Covid-19. O treinador pertencia ao grupo de risco, pois apresentava patologias anteriores: uma leucemia havia sido detectada recentemente e ele, que se tratava do problema, não conseguiu superar a infecção por coronavírus.
José Bueno, presidente do time de futebol do Atlético Portada Alta, explicou que a morte do do treinador, ocorreu por volta das 20h de domingo no Hospital Regional de Málaga e que pouco antes havia ocorrido conversou com sua família e era estável.
O dirigente garantiu que ainda não se acredita a morte porque era um garoto “forte” e pensou que seria salvo. Ele acrescentou que García “tinha toda a sua vida pela frente”, que “amava as crianças como se fossem suas” e estava no clube há quase quatro anos.
“Queremos expressar nossas mais profundas condolências à família, amigos e amigos íntimos do nosso treinador Francisco García, que nos deixou, infelizmente”, diz um trecho da nota oficial do Atlético Portada Alta.