Ex-secretário estadual de Logística e Transporte do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), Moacir Rossetti, foi denunciado pelo Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec) do Ministério Público de São Paulo por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, o pagamento de propina teria sido utilizado para abastecer campanhas do PSDB às eleições municipais de 2012.
A 1ª Vara Criminal de São Paulo, por meio da juíza Maria Fernanda Belli, aceitou a denúncia e tornou Moacir Rossetti réu. O delator, Emilio Eugenio Auler Neto, executivo da Camargo Corrêa, afirmou ter aceitado o pedido de Moacir para custear a Secretaria para a complementação do salário dos funcionários comissionados.
Segundo o promotor Marcelo Mendroni, em 2012, o então secretário adjunto de Transportes Moacir Rossetti solicitou a Emílio Eugênio Auler Neto, executivo da Camargo Corrêa, uma ‘ajuda, justificando que precisava custear a Secretaria para complementação de salário dos funcionários comissionados’.
Em defesa, Moacir afirmou que trabalhava ao lado de dois Procuradores de Justiça, Ivan Agostinho e Saulo de Abreu, o que o impediria de eventuais pedidos financeiros.
