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Ex-senador é acusado de receber propina para liberar investigadas de deporem na CPI da Petrobras

Ex-senador Gim Argello é acusando de ter pedido e recebido pagamentos para interferir nos trabalhos de CPI da Petrobras. (Foto: José Cruz/ABr)

O MPF (Ministério Público Federal) apresentou duas novas denúncias criminais contra o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), acusando-o de ter pedido e recebido pagamentos para interferir nos trabalhos de CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras.

A força-tarefa da Operação Lava-Jato também acusa outros 19 investigados de envolvimentos em esquema de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução a investigação, entre eles Marcelo Odebrecht, Ricardo Pessoa e Léo Pinheiro, ex-presidentes da Odebrecht, UTC e OAS.

“Ficou comprovado que o ex-senador e pessoas próximas, em conluio com dirigentes de empreiteiras envolvidas no mega-esquema criminoso instalado na Petrobras acertaram, e promoveram, o pagamento de vantagens indevidas entre os meses de abril e dezembro de 2014, com o objetivo de obstruir os trabalhos da CPI instaurada no Senado e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito no Senado e na Câmara dos Deputados”, relatou nota da força-tarefa.
As CPIs foram abertas para investigar supostos crimes contra a Petrobras. A Procuradoria constatou que houve acerto de propina para evitar a convocação de empreiteiros para deporem. Argello era membro da CPI do Senado e vice-presidente da comissão mista. (AE)

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