O sul-coreano Chung Mong-Joon, ex-vice-presidente da Fifa (entidade máxima do futebol) suspenso por seis anos de atividades relacionadas ao futebol, disse que o gancho de Joseph Blatter, presidente demissionário suspenso por oito anos, deveria ter sido ainda maior se considerados atos cometidos no passado. “Comparado com os casos ISL ou Visa-Master Card, foi um caso de corrupção menor”, declarou à agência de notícias France Presse, em alusão ao pagamento de 2 milhões de francos suíços (cerca de 8 milhões de reais) feitos pela Fifa a Michel Platini, presidente da Uefa (entidade máxima do futebol europeu), também suspenso por oito anos.
O coreano lembrou de outro episódio que implicaria Blatter em um caso ainda mais grave. “No ISL, a Comissão de Ética inocentou Blatter, dizendo que apenas tinha sido ‘desajeitado’. É interessante ver que [desta vez] a Comissão de Ética não considerou Blatter apenas desajeitado.” Chung, membro da família dona da Hyundai, foi citado em irregularidades referentes ao processo de escolha das Copas de 2018 e 2022.