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Exército de Israel passará a aceitar soldados com aids

Exército israelense tem uma força de combate plural: mulheres já prestam serviço obrigatório na instituição por dois anos e, agora, portadores do HIV poderão ser integrados aos seus batalhões. (Foto: Reprodução)

O Exército de Israel anunciou uma mudança em sua política de recrutamento para permitir a entrada de soldados que sejam portadores do vírus HIV, o agente causador da aids. Eles serão convocados a prestar serviço militar obrigatório no país – de três anos para os homens e dois para as mulheres – aos 18 anos, da mesma forma que o restante da população, após uma decisão que será oficialmente divulgada nas próximas semanas.

Menor risco de contágio. 

A mudança na política de recrutamento se baseou nos avanços do tratamento da doença, que aumentaram a força e a vitalidade dos pacientes, e no menor risco de contágio, informou em comunicado o chefe do setor médico do Exército israelense, coronel Moshé Pinkert. Até então, os portadores do HIV não eram obrigados a servir, apesar de poderem fazer parte do Exército em alguns casos como voluntários.

Contribuição à sociedade israelense. 

Agora, para serem recrutados, eles terão de ser liberados por um médico. Eles só poderão trabalhar em postos afastados do combate, pelo risco que representam devido à possibilidade de serem feridos e sangrar. “É um passo importante para aceitar essas pessoas na sociedade e minimizar o estigma social”, disse Pinkert em entrevista ao jornal Jerusalem Post. Prestar serviço militar é considerado  uma contribuição importante na sociedade israelense. Em muitos casos, é relevante na hora de definir os grupos sociais e as oportunidades profissionais dos jovens do país.

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