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Exército israelense ordena soldados a portar armas em horário de folga

Ataques focaram em pontos onde integrantes do grupo terrorista Hamas e de outras organizações armadas estavam reunidas. (Foto: Hamad Almakt/AP)

Os soldados israelenses receberam a ordem de portar armas pessoais fora do horário de serviço, em consequência do aumento dos ataques palestinos, informou o exército. “O comandante do Estado-Maior, general Gadi Eisenkot, ordenou aos soldados o porte de suas armas pessoais fora do horário de serviço”, afirmou à agência de notícias AFP um porta-voz militar. Até agora, os soldados não estavam autorizados a portar armas fora do serviço por conta do temor de roubo ou do uso para tentativas de suicídio.

A decisão foi tomada depois da morte de um soldado, esfaqueado na última quinta-feira por um palestino em uma zona comercial israelense na Cisjordânia ocupada. A esposa da vítima afirmou à imprensa que o comando militar havia negado a seu marido a permissão do porte de sua arma pessoal, o que talvez pudesse ter evitado sua morte. O depoimento da viúva provocou uma grande polêmica nos meios de comunicação, com várias críticas ao fato de que muitos soldados retornam para suas casas desarmados e, portanto, indefesos em caso de ataques palestinos. No atual ciclo de violência em Jerusalém, na Cisjordânia e em Israel, iniciado em outubro, foram registradas as mortes de 176 palestinos, 27 israelenses, um eritreu, um americano e um sudanês, de acordo com um balanço da AFP.

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