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Exposição retrata realidade em campo de concentração

A mostra pode ser visitada até 31 de março de 2016. (Foto: Reprodução)

Após passar por diversos países da Europa, Israel, São Paulo e Brasília, a exposição “As Meninas do Quarto 28” chega a Porto Alegre. A mostra, que está em cartaz no Museu da Ufrgs (Osvaldo Aranha, 277),  retrata o dia a dia de meninas judias que foram confinadas no gueto de Theresiendstadt, na então Tchecoslováquia, durante a invasão alemã sofrida pelo país na Segunda Guerra Mundial.

Desenho de crianças confinadas no gueto de Theresiendstadt. (Foto: Reprodução)

A exposição reúne desenhos das crianças e uma réplica de seu alojamento. O gueto de Theresiendstadt, antiga fortaleza a 60 quilômetros de Praga, serviu de prisão para artistas, cientistas, músicos, intelectuais e outros judeus. O grupo de meninas judias relembrado pela exposição viveu nesse gueto, no alojamento L410, quarto 28.

Os artistas utilizaram seus conhecimentos para proporcionar às meninas atividades de pintura, desenho e música, além de aulas de matemática, história e geografia. Assim, proporcionaram momentos de esperança e alívio às crianças, tentando evitar que suas vidas fossem devastadas pela guerra. As produções servem como registro dessa história e dos primórdios da arteterapia.

Reunidas pela jornalista e escritora Hannelore Brenner, esses documentos deram origem ao livro e à exposição itinerante “As Meninas do Quarto 28”.

A mostra pode ser visitada até 31 de março de 2016, de segundas a sextas-feiras, das 9h às 18h, com horários especiais na última semana de cada mês – quarta-feiras, das 9h às 21h, e sábados, das 9h às 13h. A entrada é franca.

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