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Faculdades brasileiras reclamam da falta de incentivos fiscais para estimular as doações para a educação

Universidades públicas têm dificuldade de oferecer contrapartidas para doadores. (Foto: Freepik)

As instituições de ensino superior reclamam de barreiras tributárias e regulatórias que dificultam as doações para a educação no Brasil. Diferentemente dos Estados Unidos, onde há incentivos fiscais para contribuições na área educacional, no Brasil doações de pessoas físicas superiores a 50 mil reais pagam imposto. “Para estimular as doações, é preciso reduzir o ônus tanto para quem doa quanto para quem administra os recursos doados”, afirma Caio Mário Pereira Neto, da FGV (Fundação Getulio Vargas).

“No Brasil, o Estado não tem a preocupação de estimular a cultura filantrópica”, afirma Thiago Bottino, professor da FGV. Entre as universidades públicas, especialistas relatam a dificuldade de oferecer contrapartidas para doadores. Máximo González, do Amigos da Poli, da Universidade de São Paulo, diz que o fundo quer atrair novos doadores além dos tradicionais, que em geral têm laço emocional com a universidade. “Queremos partir para doações de empresas que aceitem contrapartidas”, afirma González.

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