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| Famosas aderem à polêmica moda de ingerir placenta

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Kim Kardashian postou nas redes sociais foto das cápsulas que fez de sua placenta. Vantagens da ingestão do órgão não são cientificamente comprovadas.(Crédito: Reprodução)

Conhecida pela personalidade excêntrica, a socialite americana Kim Kardashian ousou novamente: depois de dar à luz seu segundo filho, ela começou a ingerir a própria placenta transformada em cápsulas.  No exterior, a prática é moda entre celebridades, que acreditam obter benefícios, como melhora na produção de leite, aumento da energia e disposição, prevenção da depressão pós-parto e ganho de vitalidade na aparência da pele, das unhas e dos cabelos.

Eficiência não tem comprovação científica. 

No entanto, de acordo com médicos, não há qualquer comprovação científica de que isso funcione. Segundo a ginecologista Rita Sanchez, a placenta é um órgão formado, basicamente, por vasos e microvasos sanguíneos. Por essas estruturas, circulam grande quantidade de nutrientes, que passam da mãe para o feto, e de hormônios como estrogênio, progesterona e ocitocina, cuja produção pelo organismo feminino é maior durante a gravidez.

Sem indicações. 

“Contudo, após o parto, os vasos sanguíneos acabam esvaziando, e a placenta não tem células que mantenham essas substâncias ali. Não há comprovação científica que, de alguma maneira, nutrientes e hormônios possam permanecer no tecido depois”, explica Rita.
“A placenta é como qualquer outro tecido humano, não há nada de especial nela. Não existe indicação médica para ingeri-la”, afirma o ginecologista, obstetra e fertileuta Paulo Gallo.

Placenta não deve ser transportada. 

O serviço de transformar a placenta em cápsulas é oferecido por algumas empresas no exterior, que recolhem o material no hospital, após o parto, e o processam em laboratório. Primeiro, o órgão é desidratado e, em seguida, moído, para que o pó seja prensado. Um dia depois de dar à luz, a mulher já pode ter as pílulas nas mãos. De acordo com Rita, a placenta não deve ser transportada fora de ambiente hospitalar, já que contém sangue e pode estar contaminada.

Confusão. 

“As pessoas fazem confusão porque, em outras espécies de mamíferos, a mãe come a placenta depois do nascimento do filhote. Os animais fazem isso para o neném ficar livre, não porque é saudável”, ressalta Gallo. “Comer a placenta também impede que fiquem vestígios de parto, o que atrai predadores”, completa Rita. Para aumentar a produção de leite, os médicos recomendam beber bastante água, manter uma alimentação equilibrada, evitar o estresse e aproveitar o máximo possível os momentos de descanso.

 

 

 

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