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Favorito para ser o novo ministro do Supremo, Jorge Messias participa de encontro de Lula com evangélicos

Nas redes sociais, Lula disse que o encontro foi “especial, de emoção e fé”. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O advogado-geral da União Jorge Messias, tido como favorito à indicação de Lula à vaga do Supremo Tribunal Federal (STF) aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso, participou nessa quinta-feira (16) de um encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o Bispo Samuel Ferreira, da Igreja Assembleia de Deus Madureira.

Ferreira foi um ferrenho apoiador de Jair Bolsonaro na eleição de 2022, tendo levado o então presidente a um culto na sede de sua Igreja no Brás, em São Paulo, durante campanha do segundo turno que o então presidente disputou com Lula.

Nas redes sociais, Lula disse que o encontro foi “especial, de emoção e fé”. “O pastor nos relatou o crescimento da igreja e o acolhimento aos fiéis. Pude reiterar a relação de respeito que tenho pela Assembleia de Deus e o relevante trabalho espiritual e social promovido pela igreja”, diz a postagem de Lula. O texto afirma que o trabalho da igreja é “pautado em valores cristãos que também mobilizam as ações do nosso governo: respeito, fraternidade, comunhão e apoio às famílias”.

O presidente recebeu como presentes a Bíblia do Culto do Ministro e a edição de ouro do Centenário de Glória da Igreja.

O líder religioso foi recebido por Lula e Messias acompanhado do deputado Cezinha Madureira (PSD-SP). Também participou do encontro a ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, e o pastor Igor Nunes Ferreira, genro de Samuel.

Em postagem nas redes sociais, Gleisi disse que os religiosos “entregaram ao presidente a Bíblia do Culto do Ministro e a edição de ouro do Centenário de Glória da Igreja” e que “oraram pelo Brasil e pelo presidente”.

Em outubro de 2022, Bolsonaro foi recebido pelo bispo Manoel Ferreira, então com 90 anos, presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil e bispo primaz das Assembleias de Deus Ministério de Madureira, e pelo seu filho, o bispo Samuel Ferreira.

No início do culto, Samuel pediu a palavra e ameaçou processar órgãos de imprensa presentes no local e que publicassem reportagens sobre o culto. Durante a cerimônia, seguranças vigiavam os fiéis para que não gravassem nem tirassem fotos de Bolsonaro. Manoel Ferreira pediu, por diversas vezes, votos para Bolsonaro, prática vedada pela legislação brasileira. As informações são do jornal O Globo.

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