Uma coluna de fogo e fumaça sai da fachada do Pentágono. (FBI/Divulgação)
No dia 11 de setembro de 2001, cerca de 3 mil pessoas morreram nos ataques às Torres Gêmeas, ao Pentágono e ao avião que caiu na Pensilvânia. O FBI divulgou algumas imagens inéditas da sede do Departamento de Defesa dos EUA após as ações dos terroristas. O número de vítimas do maior atentado da história seguiu crescendo nos anos seguintes, principalmente entre os bombeiros de Nova York.
Confira a galeria abaixo:
Novas imagens divulgadas pelo FBI mostram restos do voo 77 da American Airlines que foi lançado sobre o Pentágono depois de ser sequestrado por cinco terroristas.
Aeronave foi sequestrada pouco depois de decolar do Aeroporto Internacional de Dulles, em Washington, com destino a Los Angeles.
A ação dos terroristas causou a morte de 125 pessoas dentro do edifício do Pentágono e das 64 que estavam a bordo.
Além dos 343 oficiais da corporação que morreram no dia dos ataques, outros 127 membros do NYFD perderam a vida ao longo dos últimos anos por doenças relacionadas ao trabalho nos escombros, como diversos tipos de câncer, problemas respiratórios e, principalmente, danos psicológicos irreversíveis.
O entorno do World Trade Center conta hoje com os edifícios reconstruídos e um memorial para as vítimas, além de um museu sobre os atentados.
Em 2016, para lembrar os 15 anos dos ataques, o então presidente dos EUA, Barack Obama, fez um ato no Pentágono no qual pediu que os americanos não permitam que o terror divida o país. “A Al-Qaeda e o Estado Islâmico sabem que jamais poderão vencer uma nação tão grande e forte como os EUA. Então eles tentam nos aterrorizar.”
A organização terrorista Al-Qaeda foi a responsável por conduzir os atentados. As ações custaram ao grupo cerca de US$ 500 mil, e causaram danos de US$ 100 bilhões em Nova York e Washington, segundo relatórios da Comissão do 11 de Setembro.
Com o tempo, a estrutura dos grupos terroristas evoluiu em razão das novas tecnologias, deixando para trás a ideia de poder centralizado e dando origem a uma rede mais difusa.
A prisão de Guantánamo é uma das consequências dos ataques de 11 de setembro de 2001 e ainda divide a opinião da população americana.
Em 2016, Ari Fleischer, secretário de imprensa do ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush, publicou suas notas manuscritas do que se passou a bordo do Air Force One, o avião presidencial, no dia dos atentados. “Estamos em guerra”, disse Bush ao vice-presidente, Dick Cheney. Ao desligar o telefone e se voltar para seus assessores, ele acrescentou: “Quando descobrirmos quem fez isto, eles não irão gostar de mim como presidente. Alguém vai pagar por isso”.
Em 2015, foi inaugurado o Memorial Nacional do Voo 93, dedicado aos 40 passageiros e tripulação que teriam derrubado a aeronave na Pensilvânia após conflitos para tentar impedir a ação dos terroristas durante os ataques do 11 de setembro.