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Federasul declara apoio às demandas de prefeitos após mudanças no plano de distanciamento

Prefeitos, líderes empresariais e presidentes de entidades filiadas participaram de encontro virtual. (Foto: Reprodução)

No fim da tarde desta segunda-feira (15) a Federasul (Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul) reuniu-se com prefeitos das cidades mais impactadas com as novas regras do plano de distanciamento divulgadas pelo governo estadual. A entidade diz que mudou o formato de apuração dos indicadores e que eles não condizem com a realidade. A Federasul critica também a falta de diálogo.

“O governo perde credibilidade quando muda as regras do jogo no meio da partida e toma decisões baseadas em números que não condizem com a realidade”, destaca a presidente Simone Leite que defende a criação de um comitê para validação dos números e tomadas de decisões.

Simone Leite reafirmou que a entidade defende o funcionamento das atividades econômicas com responsabilidade e garantiu apoio aos prefeitos. “A Federasul não está desprezando a vida humana, o que nos preocupa muito são os impactos econômicos, que já começam a refletir na vida dos gaúchos”, disse.

O vice-presidente, Rafael Goelzer, mediador da reunião, voltou a cobrar critérios baseados em evidências científicas e com visão macro. “É impossível que uma cidade com 59% da capacidade de UTIs ocupadas seja o motivo de restringir, ainda mais, a atividade econômica de uma região. Se esse é o entendimento do governo, o Estado todo deve ser enquadrado na bandeira vermelha”, ilustrou.

Os prefeitos também consideram que falta diálogo, por parte do Piratini, e que há “carência de ferramentas de audição e avaliação” dos casos registrados no sistema da Secretaria da Saúde. A alteração das métricas do plano é vista pelos gestores como “leviana e generalista”.

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