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Fifa demite o francês Jérôme Valcke, acusado de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo no Brasil

Com efeito imediato, medida desliga de vez o francês do cargo de secretário-geral e encerra qualquer vínculo empregatício entre o dirigente e a entidade máxima do futebol (Foto: Cathal McNaughton/Reuters)

O Comitê de Emergência da Fifa decidiu demitir o francês Jérôme Valcke. Além de tirá-lo do cargo de secretário-geral, a medida acaba com qualquer vínculo empregatício entre o dirigente e a entidade. Acusado de participação em um esquema ilegal de venda de ingressos no Mundial de 2014, ele já estava afastado da função desde setembro do ano passado.

Valcke já estava fora do dia a dia da federação desde que o Comitê de Ética da Fifa abriu um processo de investigação contra o dirigente. A entidade não deu maiores explicações sobre o motivo que a levou a demiti-lo, apenas citou as apurações que estão em curso contra o francês.

Segundo as denúncias feitas pelo empresário americano-israelense Benny Alon, Valcke teria montado um esquema para ficar com 50% dos lucros da comercialização de 11 mil bilhetes da edição do Mundial de 2014.

Os tíquetes seriam negociados por um preço até quatro vezes maior em relação ao valor de face. O dirigente teria arrecadado 2 milhões de euros (8,83 milhões de reais) com a operação, acusou Alon. A decisão tem efeito imediato e foi anunciada nesta quarta-feira através de comunicado oficial. Além disso, a Fifa informou que o alemão Markus Kattner continuará como interino no cargo de secretário-geral da entidade. (AG) 

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