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Fifa proíbe Chile de jogar no estádio Nacional por gritos homofóbicos

Eduardo Vargas, do Chile, chuta a gol durante partida das eliminatórias contra o Uruguai, no estádio Nacional. (Foto: Reprodução)

A seleção chilena foi proibida pela Fifa (entidade máxima do futebol) de atuar no estádio Nacional, em Santiago, nos seus próximos dois jogos em casa como punição pelos gritos homofóbicos da torcida no jogo contra o Uruguai, em 15 de novembro, pelas eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia-2018. Além disso, a federação do Chile terá de pagar multa de 30 mil francos suíços (cerca de R$ 98 mil).

Na América do Sul, Argentina e Colômbia também receberam punições, mas sem veto a estádios. A Argentina foi multada em 30 mil francos suíços (cerca de R$ 98 mil) por gritos homofóbicos no jogo contra a Colômbia. Além disso, a Associação do Futebol Argentino recebeu um alerta. Já a Colômbia recebeu uma multa no valor de 25 mil francos suíços (aproximadamente R$ 82 mil) também por homofobia, em jogo contra o Chile.

A punição por homofobia também atingiu as eliminatórias da Europa. A Grécia foi multada em 80 mil francos suíços (R$ 264 mil). Além das ofensas, a multa foi por objetos arremessados no gramado contra Belarus. Estados Unidos, Panamá e Honduras também foram multados por homofobia.

Punições

Essa não é a primeira vez que a Fifa divulga uma série de punições por homofobia. A Seleção Brasileira, por exemplo, foi multada em duas rodadas pelo comportamento ofensivo de seus torcedores.

As multas aumentaram nos últimos meses devido a um programa de monitoramento nos jogos das eliminatórias da Copa realizado pela Fifa. O projeto, que começou a funcionar em outubro de 2015, foi criado tendo em vista a realização do Mundial na Rússia e o histórico do país com atitudes discriminatórias de seus torcedores.

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