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Filho de Luciano Huck deixa hospital no Rio após cirurgia no crânio

Huck com o filho Benicio. (Foto: Reprodução/Instagram)

O menino ​​Benício Huck, 11, filho do meio dos apresentadores Luciano Huck e Angélica, recebeu alta do Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, após ficar hospitalizado durante quatro dias depois de acidente de lancha que sofreu no último sábado (22). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com o boletim médico divulgado na tarde desta terça-feira (25), Benício apresentou rápida recuperação depois de uma cirurgia no crânio que teve de ser submetido.

A recuperação continuará em casa, ao lado da família, e o estado de saúde do pequeno será reavaliado pelos médicos nos próximos dias.

O garoto foi internado no último sábado (22) após sofrer um acidente durante um passeio de lancha com a família em Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Segundo a Marinha, ele praticava wakebord —esporte em que fica sobre uma prancha e é puxado pela lancha— quando desequilibrou-se e chocou a cabeça na prancha.

Com o choque, houve um hematoma subdural, que é um acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio, o que fez os médicos optarem por uma craniotomia (abertura cirúrgica do crânio), realizada na madrugada de domingo (23).

Nesta segunda, Benício passou por um “exame de ressonância magnética, que demonstrou evolução satisfatória do trauma”, afirmou o hospital, em nota. Com isso, ele deixou a UTI e foi levado para um quarto comum. Não foi informado, no entanto, quando o menino poderá deixar a unidade.

Além de Benício, ele e Angélica são também pais de Joaquim, 13, e Eva, 6. O wakebord tem se tornado popular entre atletas de outras modalidades no Brasil. O atacante Neymar, do Paris Saint-Germain, e o bicampeão mundial de surfe Gabriel Medina estão entre os adeptos.

Inicialmente, havia chegado a informação de que o acidente teria acontecido com Joaquim, 14 ​

No sábado, no Instagram, o apresentador registrou o passeio em um momento em que observavam uma baleia. O apresentador interage com os três filhos. “Olha Joaquim, olha Beni, está vendo, Eva? Está mais pertinho, bem devagarzinho e está super calminha, hein”, fala Luciano em um vídeo.

Wakeboard

O primeiro wakeboard “primitivo” surgiu há cerca de 20 anos. O norte-americano Tony finn inventou em 1979, na Califórnia, o “skurfing”, no qual os surfistas locais surfavam rebocados por um barco em dias de poucas ondas.

A prancha de “skurfer” alcançou grande sucesso no mundo, chegando a ser fabricada no Brasil, por Roberto Pereira Leite _primeiro wakeboarder brasileiro a fazer o flip (salto com uma cambalhota completa).

No começo dos anos 80, o norte-americano Herb O’ Brien e o havaiano Eric Perez desenvolveram pranchas de wakeboard que pudessem ter um rendimento melhor do que as existentes.

Em 1988, após várias tentativas, eles criaram uma prancha específica (Hyper XP), capaz de permitir maior velocidade e maior aproveitamento das manobras.

Com este protótipo, Eric Perez foi campeão mundial, em 1989. No ano seguinte, com um novo modelo: a Hyperlite S, Eric Perez conquistou o bicampeonato.

As duas pranchas eram muito parecidas. Ambas tinham bordas retas (quadradas) e eram fabricadas em fibra de vidro e poliuretano de alta densidade, feitas em moldes prensados.

Nos anos 90, surgiram novos modelos de wakeborders, criadas por Perez e pelo norte-americano Darin Shapiro. A prancha Shapiro fez o maior sucesso. Com ela, Darin venceu os quatro campeonatos mundiais seguintes.

Depois da chegada do “skurfer” em 1987, o wakeboard foi introduzido no Brasil em 1990, por Roberto Pereira Leite, o Betinho, que foi presidente da ABW (Associação Brasileira de Wakeboard).

Desde a chegada no País, passou-se algum tempo para a oficialização do esporte. Em 1997, com fundação da ABW, a modalidade se consolidou no Brasil.

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