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Fim da informalidade e geração de empregos marcaram a edição das Jornadas Brasileiras do Trabalho em Santa Cruz do Sul

(Foto: Divulgação)

Realizada na cidade de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, edição desta segunda-feira das Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho esclareceu diversos pontos do projeto de lei da reforma trabalhista, sancionada em 2017. Contando com as presenças de diversas autoridades, o ciclo de palestras foi aberto pelo deputado Federal e Presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara, Ronaldo Nogueira, idealizador da reforma trabalhista. “O Brasil real é de 27 milhões pessoas que precisam voltar ao mercado de trabalho. O Brasil tem riqueza para isso. E o Brasil vai produzir mais de um milhão de empregos formais em 2018”, projetou Nogueira.

Dando continuidade às apresentações, o desembargador Amaury Rodrigues Pinto Junior afirmou que a volta dos empregos é fruto de trabalho, conjuntura e do ambiente favorável ao crescimento. “A possibilidade e credibilidade da negociação foi muito importante com a nova lei. O que você negociar vai valer. A legislação deu responsabilidade a esse tipo de negociação”, explicou o desembargador.

Fechando as palestras, o ministro do TST Aloysio Corrêa da Veiga criticou a informalidade que existia antes da reforma. “A mudança da lei da trabalhista não será o milagre para os mais de 30 milhões de pessoas que esperam entrar no mercado de trabalho. Essas questões têm que ser trazidas num debate nacional, sem preconceitos. Nós temos que encontrar meios e mecanismos de trazer essas pessoas da informalidade ao mercado de trabalho”, concluiu.

A próxima edição das jornadas acontece nesta terça-feira, dia 10, em Canoas, na região metropolitana. O Canoas Parque Hotel recebe o público a partir das 12h. O calendário completo está disponível no site www.ibecnet.com.br e as inscrições são gratuitas.

 

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