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Final de semana para fechar calendário de convenções

Começa a corrida dos candidatos ao Palácio Piratini. (Foto: Divulgação)

Com as convenções do PP, PSDB e MDB, PT e dos demais partidos menores, o cenário eleitoral do Rio Grande do Sul será finalmente conhecido neste final de semana. Enquanto PP realiza sua convenção neste sábado, o PSDB, MDB e o PT deixaram pera o último dia, domingo, as suas convenções estaduais. O fato novo da semana — a saída da senadora Ana Amélia da disputa ao Senado para disputar a vide-presidência ao lado de Geraldo Alckmin — altera todo o jogo político, com a possibilidade inclusive da desistência do pré-candidato do PP ao governo, Luis Carlos Heinze, e uma aliança dos progressistas com o PSDB. Neste caso, estariam juntos com a candidatura do tucano Eduardo Leite ao Piratini.

Beto e Fogaça

A saída da senadora Ana Amélia da disputa ao Senado, faz inevitavelmente aumentar a expectativa de Beto Albuquerque (PSB) e José Fogaça (MDB) que serão confirmados como candidatos, na aliança PSB-MDB e outros oito partidos.

Alckmin cresce em SP

A semana foi boa para a candidatura de Geraldo Alckmin parece ter ganhando força. Em pesquisa Ibope realizada em São Paulo sobre a eleição nacional, o tucano agora aparece com 19% das intenções de voto contra 16% de Jair Bolsonaro. No cenário com Lula, o ex-presidente lidera com 23% das intenções de voto, contra 18% do candidato do PSL e 15% do ex-governador do Estado.

PT discute candidatura Lula como se fosse natural

No mundo da ficção, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou ontem, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a ela, da prisão onde se encontra, que o que o partido decidir sobre a composição da chapa, ele “vai estar junto”. Gleisi afirmou, no entanto, que não discutiu com Lula a definição do candidato a vice-presidente na chapa. A candidatura a vice provavelmente saia de fora do sistema prisional.

Lava-Jato tem novidades para Kula e Dirceu

O pesadelo da Lava-Jato continua trazendo novidades para Lula e Zé Dirceu, ambos já condenados em segunda instância. O juiz Sérgio Moro ouviu ontem mais uma acusação contra ambos. Segundo o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, em depoimento para a Operação Lava-Jato nesta sexta-feira, 3, os petistas dividiram os dois terços da propina arrecadada com os contratos de plataformas para exploração do petróleo do pré-sal da Sete Brasil.

Amorim no mundo real

Ontem, no seminário internacional Um Pacto Brasileiro pela Segurança, promovido pela Escola do Legislativo Julieta Basttioli, da Câmara Municipal de Porto Alegre, a fala do promotor Eugênio Paes Amorim tranquilizou aos cidadãos, ao mostrar que no Ministério Público ainda existe quem conheça a realidade criminal. Amorim criticou o discurso de que a opção pelo crime não é uma escolha, que explica a insegurança como plena consequência de problemas sociais. Para ele, o que falta é punição e repressão. O promotor justificou seu ponto de vista citando como bom exemplo a atuação do ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, que, em poucos anos de sua gestão, por meio da aplicação de um programa de segurança que ficou popularmente conhecido como “tolerância zero”, diminuiu drasticamente os números da violência.

 

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