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Financiamento imobiliário com recursos da poupança e do FGTS mostra recuperação

A ampliação do orçamento do FGTS para habitação chegará a quase R$ 30 bilhões. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os novos financiamentos imobiliários com recursos da poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que tiveram o pico em 2014 com o total de R$ 155 bilhões e chegaram no fundo do poço na recessão em 2017, somando R$ 102 bilhões, mostraram recuperação e em 2019 atingiram R$ 135 bilhões.

O diretor-executivo da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Filipe Pontual, disse que, após esse desempenho, a expectativa para 2020 é alcançar R$ 160 bilhões.

Para o diretor, os números representam “uma superboa recuperação”, mas ele ponderou que a confirmação dessa expectativa depende do impacto que o coronavírus vai provocar na economia mundial e quais os reflexos na economia brasileira. “Se não for um impacto muito grande e no resto do mundo o impacto for contido mais rapidamente de modo que influencie pouco o desenvolvimento da economia brasileira, esse número vai se verificar. Se o impacto for prolongado no resto do mundo e mais amplo do que já foi no Brasil também, a gente não sabe. Por enquanto, está indo muito bem”, completou.

Embora também considere que ainda é cedo para projetar os efeitos do coronavírus na economia brasileira, o professor do MBA em Gestão de Negócios, de Incorporação Imobiliária e da Construção Civil da Fundação Getulio Vargas Sérgio Cano, disse que em um primeiro momento, quando existe crise econômica que abala os mercados mundiais, as pessoas se sentem mais seguras em investir em um ativo real, um ativo fixo, que no caso é o imóvel.

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