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Fiocruz deve iniciar a produção da vacina de Oxford no dia 20 deste mês

Desde o início da pandemia, 218.878 mil pessoas morreram da doença. (Foto: Peter Illiciev/Fiocruz)

Com a chegada dos IFAs (ingredientes farmacêuticos ativos) importados em meados de janeiro, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) prevê que a produção da vacina da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford no Brasil deve iniciar no dia 20 deste mês.

O imunizante contra o coronavírus já começou a ser aplicado no Reino Unido. Por meio de um acordo de transferência de tecnologia, o Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, da Fiocruz, que fica na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi preparado para processar os IFAs e deve entregar as primeiras 1 milhão de doses ao Ministério da Saúde entre 8 e 12 de fevereiro.

A previsão da Fiocruz é de que a produção ganhe maior escala nas semanas seguintes. A partir de 22 de fevereiro, Bio-Manguinhos deve entregar 700 mil doses diárias ao Programa Nacional de Imunizações.

O acordo entre o governo federal, a farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford prevê que 100,4 milhões de doses serão produzidas no primeiro semestre de 2021 com ingredientes farmacêuticos ativos importados.

No segundo semestre, a Fiocruz vai nacionalizar a produção dos IFAs, o que permitirá entregar mais 110 milhões de doses.

A Fiocruz deve apresentar até esta sexta-feira (08) à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o pedido de uso emergencial da vacina.

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