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Franceses se apresentam como voluntários à guerra contra o terrorismo

François Hollande ordenou que sejam intensificados os ataques contra o EI na Síria e no Iraque. (Foto: Emmanuel Dunand/AFP)

A cada dia mais e mais franceses se apresentam como voluntários para o front da guerra. O site de recrutamento do exército francês registra um aumento de visitantes interessados em combater em defesa do país contra novas possíveis investidas do EI (Estado Islâmico), que reivindicou a autoria dos atentados que mataram ao menos 130 pessoas em Paris (França) no dia 13.

Por dia, mais de 1,4 mil internautas se manifestam no site sengager.fr, contra a média de 200 nos últimos meses. Não chega a ser um recrutamento, mas já indica o interesse. Eles deixam nome e endereço de e-mail para um primeiro contato.

O presidente francês François Hollande ordenou, na quinta-feira, que sejam intensificados os ataques contra o EI na Síria e no Iraque. Hollande deu ao governo “as instruções pertinentes”, conforme um comunicado divulgado ao término de um encontro com o Conselho de Segurança. Ao menos 33 combatentes do EI morreram em bombardeios franceses em Raqqa, segundo a organização não governamental Observatório Sírio de Direitos Humanos. Autoridades francesas confirmaram que Abdelhamid Abaaoud, suposto mentor dos atentados, foi morto nas ações antiterror em Saint-Denis. O corpo de Abaaoud foi “formalmente identificado após comparação de traços papilares”.

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