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Funcionária da Odebrecht chega ao Paraná e faz exame no IML após prisão

Força-tarefa pediu à Justiça que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, seja impedida de visitar ex-presidente como advogada. (Foto: André Richter/ABr)

A funcionária da empreiteira Odebrecht Maria Lúcia Guimarães Tavares, que foi presa na 23ª fase da Operação Lava-Jato, na segunda-feira, chegou à carceragem da PF (Polícia Federal), em Curitiba (PR), por volta das 22h de terça-feira. Na manhã de quarta-feira, ela foi levada ao IML (Instituto Médico-Legal) para fazer o exame de corpo de delito, que é praxe após o encarceramento.

O prazo da prisão temporária de Maria Lúcia vence na sexta-feira e pode ser prorrogado por mais cinco dias. Caso achem necessário, as autoridades também poderão solicitar a conversão da prisão para preventiva, quando não há prazo para deixar a prisão.

A funcionária da Odebrecht chegou ao Paraná somente na noite de terça-feira porque perdeu o voo de segunda-feira, segundo a PF. Ela foi a sexta presa a ser levada para a carceragem em Curitiba. De acordo com as investigações, Maria Lucia atuava como funcionária de executivos da empreiteira e criou uma planilha de controle de financiamento.

A atual fase da Lava-Jato foi batizada de Acarajé, que era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras. Uma das principais linhas de investigação são os repasses feitos pela Odebrecht ao marqueteiro João Santana. (AG)

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