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Funcionários do BNDES ameaçam cruzar os braços em apoio a colegas conduzidos pela Polícia Federal

Polícia Federal identificou possíveis irregularidades nos aportes do BNDES à holding J&F. (Foto: Reprodução)

Os funcionários do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) poderão cruzar os braços caso a presidente do banco, Maria Silvia Bastos Marques, não saia publicamente, e de forma contundente, em sua defesa. Após as conduções coercitivas de alguns colegas pela Polícia Federal para depor na Operação Bullish, a AFBNDES, associação que representa os servidores da instituição de fomento, fará uma assembleia na segunda-feira para decidir por uma paralisação, já que os técnicos não se sentiriam seguros para assinar documentos.

Durante teleconferência com a imprensa que tratou do resultado financeiro do banco no primeiro trimestre, Maria Silvia fez breve declaração sobre o assunto. “Temos confiança na probidade e capacidade técnica dos empregados”, afirmou. Para o presidente da AFBNDES, Thiago Mitidieri, a declaração foi insuficiente e protocolar. “Ela não disse que foi um absurdo o que fizeram, desnecessário, já que o banco está colaborando”, disse Mitidieri. Em manifestação na sede do banco, o presidente da associação destacou que uma das funcionárias levadas está grávida, com 39 meses de gestação e prestes a dar à luz.

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