O furto de energia no Brasil representou um custo de R$ 10,3 bilhões em 2024, de acordo com relatório da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). 
Conhecido como “gato”, o furto ocorre no mercado de baixa tensão, que é composto por consumidores residenciais, pequenos comércios, escritórios e pequenas indústrias.
Esse crime gera também um consumo sem controle da carga distribuída. Inúmeros aparelhos, tecnicamente precários, estão conectados a essa carga furtada, o que provoca danos ao sistema e prejudica o atendimento aos demais consumidores.
Além dos prejuízos às concessionárias, o furto de energia também causa impacto financeiro na conta de luz dos consumidores. As concessionárias de grande porte, que têm o mercado maior do que 700 Gwh (gigawatts-hora), são as responsáveis por fazer a gestão dos níveis dessas perdas comerciais, devido à amplitude do mercado de distribuição e à complexidade de combater práticas irregulares.