A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (FEDERASUL) discutiu, nesta quarta-feira (18), os caminhos que o Estado deve seguir para obter competitividade, reduzir barreiras e aperfeiçoar serviços aos contribuintes. Quem levantou o tema foram os secretários Claudio Gastal (Governança e Gestão Estratégica) e Ruy Irigaray (Desenvolvimento Econômico e Turismo). No encontro, a presidente da Federasul, Simone Leite, convidou a todos para cantar o tradicional hino Rio-Grandense.
O especialista em inovação e desenvolvimento da máquina pública, Claudio Gastal, comentou que o RS possui “um custo logístico que onera, e muito, o empreendedor. A cada R$ 1,00 que é negociado, o empreendedor perde R$ 0,20 centavos em problemas com transporte, escoamento da produção e etc”, disse.
Em relação ao tocante à tributação, Gastal revelou estar confiante, já que o pensamento do Conselho Nacional das Fazendas Estaduais (CONFAZ) está direcionado para a remodelação, inclusive até para a extinção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no qual no estado gaúcho é maior do que os demais estados da Federação. “Aqui a alíquota média é de 17%, chegando a 30% em combustíveis, energia e telecomunicações. É preciso simplificar aquilo que está no escopo das obrigações do Estado. Temos que privatizar, sim, aquilo que não gera lucro ao Estado ou não lhe cabe fazer”, destacou Gastal.
Já o chefe da pasta de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ruy Irigaray, salientou a recolocação do Estado entre as principais economias. Segundo ele “somos um Estado com empresas globais, de relevância e de peso, por isso o Estado tem a obrigação de viabilizar soluções para os gargalos em que está inserido”, completou.
