Em agenda nesta quinta-feira (27) na capital paulista, o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, falou de suas propostas para a educação. “Quero ser o presidente da Primeira Infância. Vou priorizar a educação infantil e o Ensino Fundamental. Vamos zerar a fila do ensino básico. Hoje faltam 440 mil vagas para crianças de 4 a 5 anos”, afirmou o tucano.
Alckmin falou ainda da ampliação do número de creches que seu governo promoverá em parceria com prefeituras. “Creche é uma atribuição do município, mas o governo federal será parceiro com recursos do Fundeb”, explicou. O plano de governo do candidato prevê acompanhar o desenvolvimento de cada criança e avaliar a qualidade dos serviços de atendimento à Primeira Infância, além garantir que todas as crianças brasileiras estejam plenamente alfabetizadas até o final do segundo ano do Ensino Fundamental.
O presidenciável também falou de suas propostas para o Ensino Médio. “Vamos implementar a reforma, que é correta e necessária, tornando a escola mais atrativa para os jovens. É preciso ampliar o ensino técnico: quem quiser, faz o técnico junto com o Médio e sai da escola com dois diplomas. Pode já sair com um emprego, se tornar um empreendedor ou seguir para a Universidade”, disse.
Saúde
Após caminhada pelo centro comercial do Barreiro, em Belo Horizonte (MG), nesta quinta-feira, Alckmin prometeu reativar leitos fechados e ampliar a disponibilidade de vacinas na rede pública para a população.
“Quero dizer aqui três compromissos na área da saúde: o primeiro é não ter leito ocioso. Nós temos hoje 30 mil leitos desativados no Brasil que nós vamos trabalhar rapidamente para reativá-los. Temos uma população mais idosa que precisa ser atendida com carinho, com humanidade. Ampliar as vacinas – vacinação é muito importante.”, contou o presidenciável.
Em entrevista aos jornalistas, Alckmin voltou a defender que sua candidatura é o melhor caminho para derrotar o PT nas urnas. O tucano também rebateu as críticas feitas pelo general Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), ao pagamento de 13° salário e do adicional de férias no Brasil.
“Olha, é inadmissível isso, né? Cada bala disparada do revólver, da maldade do Bolsonaro, atinge a população. Uma hora é a classe média, aumentando o imposto e diminuindo para rico. Outra hora é a CPMF. Agora querer tirar o direito das trabalhadoras e dos trabalhadores. Nós somos contra os dois. Nem o PT, nem o Bolsonaro, e vamos continuar com coerência até o fim”, concluiu.