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Gigantes do petróleo deixam a Rússia após invasão da Ucrânia

A Equinor afirmou que que manteve presença na Rússia por 30 anos. (Foto: Reprodução)

A Shell anunciou na segunda-feira (28) que sairá de todas as suas operações russas, incluindo uma grande usina de gás natural liquefeito, tornando-se a mais recente grande empresa de energia ocidental a deixar o país rico em petróleo após a invasão da Ucrânia por Moscou.

A decisão ocorre um dia depois que a rival BP abandonou sua participação na gigante petrolífera russa Rosneft, em um movimento que pode custar à empresa britânica mais de US$ 25 bilhões. A Equinor, da Noruega, também confirmou sua saúda da Rússia.

A Shell disse em um comunicado que deixará seu principal negócio de GNL Sakhalin 2, no qual detém uma participação de 27,5%, e que é 50% de propriedade e operada pela gigante russa de gás Gazprom.

Sakhalin 2, localizado na costa nordeste da Rússia, é enorme, produzindo cerca de 11,5 milhões de toneladas de GNL por ano, que é exportado para importantes mercados, incluindo China e Japão.

A Equinor afirmou que que manteve presença na Rússia por 30 anos, mas que “a continuidade da atividade no país se tornou insustentável” durante a guerra.

“A prioridade é a segurança de nosso pessoal. Por este motivo, iniciamos um processo de encerramento das atividades”, informou a empresa.

No domingo (27), a BP confirmou que planejava abandonar sua participação de 19,75% na Rosneft após a invasão da Ucrânia pela Rússia, encerrando de maneira abrupta 30 anos de operação no país rico em petróleo.

“Fiquei profundamente chocado e triste com a situação que se desenrola na Ucrânia e meu coração está com todos os afetados. Isso nos levou a repensar fundamentalmente a posição da BP com a Rosneft”, disse o presidente-executivo da BP, Bernard Looney. As informações são do portal de notícias G1.

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