Ícone do site Jornal O Sul

Giovane Zanardo comenta sobre leva de demissões e déficit no Inter: “Tem que tomar remédio mesmo que seja amargo”

Na manhã desta quinta-feira (08), em coletiva exclusiva concedida para a Rádio Grenal, o CEO do InterGiovane Zanardo, falou sobre as diversas demissões ocorridas no clube durante o dia ontem (07).

PROJETO

Durante as eleições para a nova presidência do Inter, Alessandro Barcellos e seu conselho de gestão colocaram em pauta a profissionalização do clube juntamente com um recondicionamento financeiro. Sobre, Zanardo reiterou: “O sócio precisa reconhecer nas nossas ações o processo que foi validado por ele (projeto de redução de custos) na urna. Não existe executivo ou gestor que tenha prazer em desligar pessoas”.

DEMISSÕES

Cauteloso, o CEO teve de ser muito tranquilo em suas falas para que não se antecipasse nas palavras. ” É duro e é complicado para as pessoas que saem, mas também é necessário pensar nas pessoas que ficam”, reiterou. Ainda, Zanardo analisou: “Ninguém gosta de tomar remédio, mas quando se está doente e tem que tomar remédio mesmo que seja amargo, ele cai muito bem”.

As demissões não aconteceram apenas no âmbito administrativo do clube, conforme informou o CEO: “Mais de vinte atletas já saíram nos últimos meses, continuamos remodelando o grupo”. Entretanto, avisou: “Não temos a intenção de fazer uma nova leva de demissões”.

OBJETIVO

Com um déficit de R$ 90 milhões que devem ser pagos até o final de 2021, Giovane Zanardo comentou o objetivo do clube neste momento: “Fazer mais com menos, é isso que estamos tentando conduzir. Reiterando sua frase, “O que a gente busca na essência? Eficiência operacional.”, o executivo comentou sobre o projeto acerca de contratações no futebol: “O que cabe ao CEO é lembrar ao executivo que ele tem um objetivo orçamentário para cumprir “.

Sair da versão mobile