A modelo gaúcha Gisele Bündchen estrela a capa (e o recheio) da revista “Vogue” de dezembro, em um editorial clicado por François Nars. Nas páginas da publicação, ela conversa com o diretor de arte Giovanni Bianco sobre o livro que ela e ele acabam de lançar, com uma seleção de fotos que marcaram os 20 anos de carreira da modelo. O styling é de Patti Wilson, com maquiagem de James Kaliardos, cabelo de Peter Gray e manicure de Gina Viviano.
No bate-papo com Bianco, Gisele ataca de repórter, mas também fala muito da sua própria vida. “Dos meus 15 até os 25 anos, eu não tenho memória. Para mim, esses dez anos parecem um só. Sábados e domingos nunca existiram na minha cabeça. Trabalhava, basicamente, os 365 dias do ano. Mas graças a Deus que eu tinha a (cachorrinha) Vida, que era minha companheira, estava sempre comigo, senão me sentiria muito sozinha”, relembra, sobre o início da sua carreira.
“Porque não foi fácil sair de casa, deixar minhas irmãs, estar longe da minha família aos 14 anos e embarcar nessa jornada. Eu morria de medo do escuro e estava sozinha, vivendo em apartamentos onde algumas meninas usavam drogas”, diz.
Sobre o processo de seleção do livro, Bianco entrega que a parte que mais difícil foi Gisele convencê-lo a deixar de fora as fotos dela nua clicada por Mario Sorrenti.