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Giulia Be avalia identidade musical

A cantora revela que o lançamento foi inspirado em uma história própria, e que a letra ganhou vida ao longo dos anos. (Foto: Film In e Chris Monassa/Divulgação)

Giulia Be, de 21 anos, tem conquistado cada vez mais espaço na música. Ela tem explorado alguns gêneros musicais e, aos poucos, construído sua identidade como artista. Prova disso é seu single mais recente, Lokko, que ainda fala de amor como em suas demais canções, mas num ritmo mais pop e agitado. A cantora revela que o lançamento foi inspirado em uma história própria, e que a letra ganhou vida ao longo dos anos.

“É sobre uma história minha, mas eu tinha escrito ela há um tempo. É engraçado como o tempo passa, as coisas mudam e vão se ressignificando. O segundo verso eu escrevi agora, anos depois, e já tem uma atitude diferente. Achei que a música encaixou muito bem nesta combinação de atitudes. Foi uma finalização de um ciclo para mim, que concluí com essa letra engraçada, sincera e vulnerável”, explica.

Apesar de alguns fãs imaginarem que Giulia migrou de vez para o pop mais dançante, ela garante que sua principal assinatura das composições é a versatilidade.

“A coisa mais legal que tem sido pra mim é experimentar, descobrir. Não é questão de ser uma fase nova, acho que a gente sempre vai se reinventando e mostrando lados diferentes. O que eu mais quero é que as pessoas entendam que, por ser a compositora, independentemente da vibe daquela música, o importante é que eu sinta que ela possa ser tocada da mesma maneira no violão ou no piano, que seja uma música pra sempre. Ainda tem vários lados da Giulia para mostrar. Estou só explorando algo que ainda não explorei”, reflete.

Giulia tem parcerias recentes com Simone e Simaria e Luan Santana, e não esconde a admiração pelo sertanejo e a possibilidade de criar cada vez mais neste gênero.

“Quem sabe? Sou a maior fã de música sertaneja. Bebo muito na fonte deles em termos de composição. As letras são muito humanas e inteligentes. Tem uma coisa que falta no pop que o sertanejo consegue trazer muito bem e nunca falha, que é aquela sofrência. Por isso que a gente vê o sucesso desse gênero que só continua crescendo Brasil afora”, avalia ela.

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