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GM retoma produção na unidade de Gravataí

Falta de acordo com transportadoras causou suspensão das atividades.

A certificação é concedida pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (U.S Environmental Protection Agency ) que destaca mundialmente empresas que reduziram consideravelmente seu consumo de energia, emissões de CO2 e são referência na utilização de recursos naturais. (Foto: Banco de Dados)

A General Motors retomou, na tarde de quinta-feira, a produção de automóveis na fábrica de Gravataí (RS) após acordo com o sindicato dos cegonheiros. Na terça-feira, as atividades haviam sido paralisadas por tempo indeterminado devido a interrupção da retirada de carros na unidade pelas transportadoras Tagma e Transzero. A montadora e as transportadoras não haviam chegado a um acordo sobre o custo do frete. Em dois dias, mais de 1.900 veículos deixaram de ser produzidos.

Nesta sexta-feira, o sindicato dos metalúrgicos do Rio Grande do Sul terá um encontro com representantes da GM para tentar evitar a extinção do terceiro turno. No mesmo dia, os metalúrgicos de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, farão uma assembleia para apreciar a proposta da montadora de colocar 900 funcionários em lay-off. A medida seria uma alternativa para evitar demissões na unidade.

“As montadoras do Brasil inteiro estão com os pátios entupidos de automóveis. O debate é necessário. Se o trabalhador perder o emprego, o consumo cai e acaba com o comércio”, ressaltou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari.

Em todo o país, as vendas de veículos novos tiveram queda de 17,5% de janeiro a abril em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Anfavea. O pátio da GM em Gravataí está lotado de carros. O sindicato diz que a produção foi reduzida em 13% no mês passado e que a montadora teve de alugar áreas em Nova Santa Rita e em Viamãopara estocar os veículos.

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